Creio que o que distingue adultos de crianças é a capacidade que os adultos têm de voluntária e conscientemente aprender com as experiências que lhes são apresentadas (sejam elas boas ou más). É a capacidade (ou direi abilidade) de, ao depararem-se com algo que não estava planeado, pararem e pensarem o que podem fazer e o que podem tirar dessa situação.
Hoje aprendi com uma inesperada experiência (não que eu me considere adulta - chamemos antes o que eu e alguém que me é muito querido entitularíamos de Menina-Mulher). Aprendi que planear tudo até ao mais ínfimo pormenor sem pensar que alguma coisa pode não correr exactamente assim é uma receita quase certa para a desilusão. Aprendi que temos que aceitar que por mais que nos entusiasmemos e sonhemos com algo, a vida encarrega-se de distorcer essas expectativas. Planear? Sim. Tirar satisfação disso? Sim. Planear com todos os pormenores e acreditar que é exactamente assim que vai acontecer? Não, obrigada. Não outra vez.
Por isso hoje aprendi que às vezes temos que engolir o orgulho e matar aquele pedacinho de nós que está aos pulos a sonhar, para dar lugar ao sonhador cauteloso. Às vezes temos que aceitar que, a menos que estejemos mesmo dispostos a travar uma guerra, há que morrer um bocadinho em nós.
Hoje aprendi com uma inesperada experiência (não que eu me considere adulta - chamemos antes o que eu e alguém que me é muito querido entitularíamos de Menina-Mulher). Aprendi que planear tudo até ao mais ínfimo pormenor sem pensar que alguma coisa pode não correr exactamente assim é uma receita quase certa para a desilusão. Aprendi que temos que aceitar que por mais que nos entusiasmemos e sonhemos com algo, a vida encarrega-se de distorcer essas expectativas. Planear? Sim. Tirar satisfação disso? Sim. Planear com todos os pormenores e acreditar que é exactamente assim que vai acontecer? Não, obrigada. Não outra vez.
Por isso hoje aprendi que às vezes temos que engolir o orgulho e matar aquele pedacinho de nós que está aos pulos a sonhar, para dar lugar ao sonhador cauteloso. Às vezes temos que aceitar que, a menos que estejemos mesmo dispostos a travar uma guerra, há que morrer um bocadinho em nós.
Ser sonhador compulsivo, até com as coisas mais quotidianas, também tem os seus espinhos...